Muitas pessoas podem estranhar que as igrejas possam ser um aparelho ideológico a serviço da reprodução das relações de dominação, no caso, do sistema capitalista.
A crítica sociológica da religião ajuda a própria igreja a purificar-se, a questionar-se de capas e cargas históricas que a deixam deformadas e absoletas, pois as pessoas desse meio existem num contexto sócio-histórico. Na verdade o que se vê são pessoas que buscam as igrejas para melhorarem de vida ou se manter num poder e não pela fé.
Ao longo do tempo os poderosos usaram a igreja para maltratar seus colaboradores se colocando como DEUS. Pois toda pessoa que se coloca ao contrário eles chamam de ateu, pois muitos morreram e mataram por causa do cristianismo. Eles esquecem da ação concreta que se eles estão servindo a Deus ou ao poderio de tudo isso, não estão eles servindo aos interesses do grupo do poder e transformando-se em instrumentos ideológicos para legitimação perpétua desse grupo.
Tentam-se distinguir dois tipos de religião pelo fato de ser usada e instrumentalizada por diferentes grupos, possibilitando a fácil análise crítica dos diversos grupos religiosos que vão surgindo dia-a-dia em nossa sociedade brasileira.
- A religião como superestrutura: A religião é superestruturada quando se torna um conjunto de mediações simbólicas e gestos rituais, quando se torna doutrina explicativa do mundo, a serviço de nações e impérios. Essa religião superestrutural não precisa ser apenas de imperadores e reis. Ela pode existir dentro das próprias instituições que de dizem religiosas.
- A religião infra-estrutural: a essência desta é o reconhecimento da relatividade das coisas, do criado. Ela não se situa na instância ideológica, mas é posição, atitude, práxis. Ela é ´"atéia" de um sistema que se diz divino, ela não aceita um deus terreno, um poder absoluto. Ela desmistifica e relativiza os impérios e os ditadores.
Como se pode ver através da história, esses dois tipos de religião sempre estiveram presentes. Ao lado da religião do poder, coloca-se a religião da libertação.
14/03/2013
ResponderExcluirSomos Massa de Manobra das religiões capitalistas
Como nos estamos na sociedade capitalista, então podemos considerar que tudo na nossa vida gira em torno do capitalismo; Tais como necessidade de consumir, de emprego, existência do exercito de reserva, oligarquias nessa republica que são na verdade grandes capitalistas, e que dominam esse país. Vivemos numa Republica atolada em poderes paralelos que tiram do povo dinheiro, os tornam alienado, e até bitolados em idéias religiosas causticantemente inserido na mente humana. Intrínseco, não acredito nisso, ela é feita mesmo para enganar as pessoas, e lucras em cima varias vezes no que é empreendido.
As religiões não estão fora desse quadro, elas se adaptaram a revolução burguesa, da instalação da sociedade capitalista, ou as idéias iluministas, de igualdade liberdade e fraternidade, para o bolso deles, o povo ficou de fora, como nos vemos hoje. Os acordos foram sempre para manter o poder, o estado pode cometer o erro de deixar esse pais sendo um estado laico, mas não percebe que paga um preço.
O que você diria se sua família passasse se geração em geração, com a mesma educação a respeito de determinada religião, sendo educado a dar dinheiro, a acreditar em mundo imaginários, a esquecer a carne e pensar no espírito; Como disse Marx quem pensa na no espírito esquece a carne. Crescendo assim, você está sendo cultivado, não vive apenas absorve uma tradição que é passada de geração em geração, é isso que as religiões desses capitalistas que são sacerdotes,místicos, ou outras entidades religiosas fazem com a sua mente.
Religião e capitalismo é uma mistura explosiva que não poderia ter acontecido nada pior na sociedade, o reflexo é; Liberes milionários uma alienação do povo sem precedente, e uma forma de educação paralela e inútil ao Estado a ideologia educacional. Como nas religiões nos somos cultivados e não educados, a viver uma vida de temor psíquico, e cultural impostas por lideres religiosos.
A religião constitui sim um mecanismo ideológico a favor dos meios de produção capitalista; É só ver os bens que esses lideres religioso tem ou compram com o dinheiro dos fies. Como fazenda, milhões na conta bancaria, vários estabelecimentos, para aglomeração dos fies, entre outras coisas. É uma pena que ela não sirva como um mecanismo educador a serviço da evolução da humanidade nos termos revolucionário educador. Nessa sociedade, o que mais vale parece que é o poder do dinheiro, a alma é o capitalismo, e todos nos aceitamos isso sem contestação, e os mecanismo quem rege esse mundo parecem que estão cada vez mais consolidando o seu poder na sociedade. Esses mecanismos de dominação como as unidades que lavam a mente das pessoas.
Acredite religião não é filosofia libertadora,mas opressora, porque com ela vêem desde sacerdotes,místicos ou crentes, que formam uma elite dominadora e deturpadora dos valores e costumes que são colocadas nas nossas vidas, por essa elite dominadora e opressora, a sociedade viveria melhor sem as religiões. As pessoas querem liberdade para acreditar no que quiser, isso é irrelevante, mas será que não há um erro ai em acreditar em idéias desses, “sacerdotes,místicos ou crentes”, em nossa sociedade.
Isso inclui todas as religiões não acredito propriamente num poder maligno que as rege, mas sim no poder do capitalismo e isso Marx fala em seu manifesto Comunista, que os capitalistas invocaram os poderes subterrâneos para mas que no futuro não poderiam mais controlar esses poderes. Ai será a hora da tomada do poder das classes baixas, e a instalação de uma sociedade comum a todos sem escala e sem religião.
Sebastião Pereira Viana Júnior
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